O Brasil começou o mês de novembro importando um acumulado de 122.154,5 toneladas de milho não moído, exceto milho doce, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Isso significa que, ao longo dos 3 primeiros dias úteis do mês, o país já recebeu 58,34% do que todo o registrado em novembro de 2020 (209.348,3 toneladas). Sendo assim, a média diária de importação ficou em 40.718,2 toneladas contra 10.467,4 do mesmo mês do ano passado, aumento de 289%.
O décimo primeiro mês de 2021 também representou elevações nos valores médios diários gastos que saíram de US$ 1,495 milhões em 2020 para US$ 10,106 milhões em 2021, aumento de 575,98% e nos preços dispensados por tonelada importada, que subiram 73,77% saindo de US$ 142,80 para US$ 248,20.
O analista de mercado da Céleres Consultoria, Anderson Galvão, destaca que esta elevação dos volumes importados, especialmente nos portos do Sul do Brasil, ajudou no movimento de recuo dos preços do milho no mercado nacional uma vez que os desembarques atuaram para ampliar a oferta do cereal.
De acordo com os dados consolidados da Secex, de janeiro até outubro, o Brasil já importou 2.137.865 toneladas de milho, número 133,3% maior do que o mesmo período do ano anterior.
Fonte:
Notícias Agrícolas
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