Segundo atualização divulgada pela Administração Atmosférica e Oceânica (NOAA), a virada do mês terá boas chuvas nas principais regiões produtoras do país. No mês passado, com a confirmação da previsão de um La Niña, as preocupações do setor produtivo se voltaram para a reta final de outubro, quando as chuvas, na teoria, poderiam ter uma diminuição nos volumes.
De acordo com o NOAA, no período entre 22 e 30 de outubro, os maiores volumes são previstos para o Sudeste do Brasil, com acumulados entre 80mm e 90mm no período.
O modelo também mostra condição para chuvas entre 70mm e 90mm em todo Centro-Oeste. Além de indicar a permanência da umidade no Matopiba, com exceção do norte do Maranhão e do Piauí que devem continuar com volumes mais baixos.
Para o Sul do Brasil, o NOAA prevê chuvas nos três estados, mas com volumes mais baixos quando comparados com as demais regiões do país. No noroeste do Paraná, as chuvas podem chegar a 80mm, enquanto as demais áreas podem ter chuvas entre 20mm e 25mm.
Na virada do mês, entre os dias 30 de outubro e 7 de novembro, o NOAA mostra chuvas mais expressivas para o Matopiba. De acordo com o NOAA, os volumes podem ultrapassar os 100mm no período. Nas demais regiões do país, o modelo norte-americano prevê chuvas entre 60mm e 90mm.
Últimos 5 dias
Confirmando as previsões, a semana foi marcada por volumes expressivos de chuva no Sudeste do Brasil, segundo os dados coletados nas estações meteorológicas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
De acordo com o mapa, Minas Gerais recebeu os maiores volumes de chuva, com acumulados entre 40mm e 120mm. Os mesmos volumes foram registrados no Rio de Janeiro e no Espírito Santo.
No Centro-Oeste, os maiores volumes foram registrados em Goiás, com acumulados entre 40mm e 50mm. Mato Grosso registrou chuvas de 25mm e no Mato Grosso do Sul os acumulados foram mais baixos.
Também choveu no Matopiba, com os maiores acumulados observados no Tocantins e no Maranhão, entre 20mm e 30mm. Já no sul do país, os maiores volumes foram acumulados em Santa Catarina e Paraná, entre 20mm e 30mm.
Fonte:
Notícias Agrícolas
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