Produtores de milho permanecem com um olho na segunda safra e outro no mercado. Nos últimos dias, as cotações vêm renovando os recordes, com uma forte demanda aliada à valorização do cereal no mercado internacional também.
Então, é hora de vender ou é melhor segurar? O analista Fernando Iglesias, da Safras Consultoria, separou os principais pontos de atenção para a semana que vem. Fique ligado e faça bons negócios!
– O mercado brasileiro de milho segue enfrentando graves problemas de abastecimento com recordes de preço sendo superados diariamente;
– Mesmo a isenção de tarifas de importação tem pouco efeito prático sobre o mercado, no geral trazer milho de outros países ainda é uma operação bastante dispendiosa;
– O clima seco em grande parte do Centro-Oeste é um complicador relevante, avaliando as incertezas acerca da produtividade da safrinha;
– O custo do frete permanece acentuado, em plena colheita da safra de soja. Ou seja, trazer milho de outras regiões produtoras também é uma operação onerosa;
– O abastecimento tende a se normalizar apenas com a entrada da safrinha no mercado, este ano de maneira tardia, ofertas relevantes devem ser disponibilizadas apenas em agosto;
– No mercado internacional também é precificada a preocupação em torno do clima na América do Sul, com problemas no Brasil e na Argentina;
– O mês de abril também é pautado pelo início de um dos Weather Markets mais nervosos e voláteis dos últimos anos, há necessidade de safra cheia nos Estados Unidos, qualquer problema climático será precificado rapidamente e com intensidade;
– A atuação da China no mercado internacional de milho é outro fator relevante, avaliando um possível aumento da demanda pelo cereal norte-americano;
– Nesse caso, os dados de exportação semanal são um norte importante para o mercado, assim como também é relevante acompanhar a evolução dos preços na China, seja no mercado físico, quanto nos futuros da Bolsa de Dalian.
Por: Canal Rural
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